Câmara de vereadores de Macaé analisa hipótese de terceirização na saúde através de OSs
A ideia legislativa é verificar a hipótese de entregar a administração do CAPS para Organizações Sociais (OSs), adotando um modelo ineficaz, excludente e fortemente inclinado à corrupção. As OSs na prática são empresas privadas que substituem a administração pública e a contratação de profissionais pelo Estado.
A nível de opinião, a Secretaria de Saúde de Macaé-RJ, conta com número suficiente de profissionais para garantir com eficiência o funcionamento dos setores públicos, dando a entender que a alegada insuficiência de recursos humanos, argumento utilizado para justificar a contratação de OSs têm finalidades diferentes das públicas, e por necessário, reclama esclarecimentos do Secretário de Saúde Alexandre Cruz a respeito junto ao Legislativo em audiência pública.
Muitas OSs estão sob investigação e tantas outras já foram processadas e condenadas por envolvimento em fraudes, desvios, pagamento de propina a políticos e governantes e outros tipos de crimes.
O texto opinativo tem objetivo de alertar sobre o que muitas vezes acontece quando os municípios e estados se utilizam desta forma de administração de saúde através da contratação de organizações sociais, exemplo recente foi uma “vasta rede de corrupção” que tomou conta do Rio.
É como o Ministério Público Federal (MPF) descreve no pedido de prisão preventiva dos envolvidos nas denúncias que levaram ao afastamento do ex-governador Wilson Witzel. O esquema instaurado com as Organizações Sociais (OSs) mediante pagamentos de propinas e jogos de cartas marcadas na escolha de quais venceriam os contratos com o governo são suspeitas que recaem sobre uma estrutura multimilionária.
Um alerta para Macaé!
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